quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Um filme feito para pensarmos sobre onde chegamos

UM FILME PERTURBADOR E QUE MEXE COM A IMAGINAÇÃO

Quem gosta de uma miscelânea cinematográfica envolvendo ficção, filosofia e efeitos especiais deveria assistir "Lucy", de Luc Besson. Não espere a bela Scarlett Johansson no papel da maravilhosa Scarlett, e sim na confusa personagem que sai do mundo real para viver uma experiência sensorial de tirar o fôlego - e assustar aos desavisados.

É certo que o diretor Luc Besson tem passagens de peso por este universo em outros filmes, mas em "Lucy" ele viaja anos-luz para questionar conceitos que repetimos e ouvimos repetirem dia após dia sobre os "avanços" da sociedade atual. Aonde queremos chegar? Em que estágio estamos, se achamos que chegamos ao avanço que pensamos? A perturbação do filme está justamente na tentativa de demolir diversos conceitos que embalamos nos séculos mais recentes.

Tudo gira em torno da nossa capacidade do uso cerebral, celebrizada na teoria que sinaliza o uso de ridículos 10% da "nossa cabeça animal", como disse o Raul Seixas em um dos seus clássicos. E se chegássemos a 100%. Bom, isso nem o brilhante cientista Morgan Freeman, no papel de Morgan Freeman, consegue explicar. Tudo é teoria, e das boas. Mexe com o imaginário. Perturba, mas mexe! Vale a pena ver e rever! Belas imagens e tiradas!

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