quinta-feira, 15 de abril de 2010
Matéria aborda pesquisa nacional sobre bullying
O primeiro grande levantamento nacional na rede escolar sobre casos de bullying foi objeto de uma ampla matéria do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (veja link abaixo). Recomendo sua leitura.
O texto traz depoimento de especialistas no assunto que apontam a diferença entre as ocorrências desse tipo de agressão no Brasil e no exterior. Aqui, é mais comum os casos acontecerem na sala de aula, com o professor presente, e em outros países, em locais menos "vigiados" como os pátios escolares.
A pesquisa foi feita pelo Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (Ceats/FIA) para a organização não-governamental (ONG) Plan Brasil, e sugere uma fragilidade da escola para combater esse tipo de prática. Em parte, o combate foi dificultado ao longo de anos porque o bullying era considerado por muitos como "desentendimento entre colegas", e não um elemento de violência.
Veja a matéria MAIORIA DOS CASOS DE BULLYING OCORRE NA SALA DE AULA.
Mais uma cidade do RN adota o SACI
A cidade de Cruzeta, situada na região Seridó do Rio Grande do Norte, é o mais novo município potiguar a adotar o livro O SACI DE DUAS PERNAS em sua rede escolar.
A Secretaria Municipal de Educação cruzetense informou que pretende usar a obra em trabalhos sobre diversidade e para ancorar debates acerca de temas como discriminação e respeito às diferenças.
domingo, 11 de abril de 2010
Para onde irão os brinquedos dos filhos?
Quem tem filho adolescente e sempre gostou de cinema sabe como que foi a vida em meados dos anos de 1990: não tinha como não ter assistido ao nascimento das produções animadas totalmente feitas por computador. O maior fenômeno daquela época foi o filme Toy Story, do estúdio Pixar, que depois foi incorporado pela Disney.
Fui ver, adorei, vi o segundo filme e agora me preparo para ver a "terceira geração" da história na qual os brinquedos têm voz e vez. Toy Story 3 será exibido em 3D e estreia no Brasil em junho próximo.
Curioso como todo mundo que se prepara para ver um filme, acabei vendo o trailer disponível em sites do ramo. Não me atraiu à primeira vista, principalmente porque me bateu a ideia conservadora de que "nem tudo cabe em um filme" - principalmente se for uma continuação.
Questionei, por exemplo, a inclusão da Barbie e do namorado dela, o Ken, no terceiro filme. Nada contra ambos, mas me parece que o "casal" não tem assim o "senso de humor" dos brinquedos do menino Andy e, óbvio, não têm "estômago" para suportar as agruras que serão vividas pelos bonecos na nova aventura. A propósito da nova aventura, trata do ritual de passagem, quando Andy tem de assumir compromissos de adulto e vai para a faculdade.
Fiquei pensando nos meus dois filhos: o que farão com centenas de brinquedos amealhados durante anos, quando eles - os filhos, bem entendido! - forem ao ensino superior? No filme, os brinquedos são doados a um orfanato. Na vida real, o que é melhor fazermos num caso assim? Pensamentos, apenas!
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Impressões sobre uma leitura
Como disse em postagem anterior, estava lendo A CABANA, livro de William P. Young recheado de 'especulações teológicas'. Terminei.
Basicamente, as impressões que a leitura deixou-me foram as seguintes:
- O autor foi habilidoso ao tratar de um tema que poderia resvalar para a pregação direta - ele soube a dose certa de "humanização" dos personagens divinos que dominam a vida do protagonista em sua fase mais crítica;
- A trama migra do real para um universo "irreal", embora fique claro que a mensagem é sobre vida após a morte, fé, perdão e sensibilidade profunda;
- O fato principal - a violência e a tristeza que se abatem sofre a vida e a família de Mackenzie - vai perdendo importância, tal é o modo como Young leva a história para o caminho da espiritualidade;
- Por fim, uma leitura que recomendaria a quem ainda enfrenta grande dificuldade de superar perdas de pessoas queridas, coisa que é muito difícil e que não tem uma fórmula mágica ou algo pronto que sirva para todos. No mínimo, sua leitura poderá dar um tranco e nos fará refletir sobre algo: a quem atribuímos algo de ruim que nos acontece?
- Um livro para ser lido sem o sentimento puramente religioso, que pode agradar a quem quer algo fora do comum dos livros de espiritualidade.
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