domingo, 31 de maio de 2009

Um segundo projeto editorial

Enquanto estou debruçado na tarefa de divulgação da segunda edição do Saci de Duas Pernas o tempo não pode parar, como diz um velho slogan de uma transportadora aqui de São Paulo - "O mundo gira e a Lusitana roda" (perdão pela propaganda).

Como nada pode ficar parado, informo que acabei escrevendo um segundo livro. Só posso dizer, até o momento, que se trata também de uma obra de literatura infantil, desta vez com a temática ecológica.

Os trabalhos do Saci estão em andamento e dando resultados positivos!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Livro à venda no site da Anita Garibaldi


O Saci de Duas Pernas agora pode ser adquirido via internet pelo site da editora Anita Garibaldi - que publica a segunda edição da obra. O custo é de R$ 15,00 (quinze reais) mais o valor do frete.

Clique aqui e compre o livro pela internet.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Saiu na revista do Simesp


Saiu uma boa nota do livro O Saci de Duas Pernas na revista do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp). Na edição impressa, o texto ocupa uma coluna e traz como ilustração a capa da primeira edição do livro. A nota também está no site da entidade (acesse aqui).

Gostei da nota e do modo como a redação destacou a intenção do livro ao lembrar que a categoria médica é privilegiada para fomentar a cultura do respeito às diferenças. Isso porque os médicos e médicas atendem pessoas das mais variadas classes sociais, culturas e estilos no seu dia-a-dia.

Parabéns ao Simesp pelo trabalho!

domingo, 17 de maio de 2009

A crise da imprensa de papel


"Bem-vindo ao deserto do real", diz o personagem Morpheus a Neo, no primeiro filme da trilogia Matrix, um marco do cinema que aborda a assustadora transformação do mundo por conta do crescente domínio das máquinas.

Não é que o mesmo poderia ser dito a uma parcela do jornalismo escrito? A julgar pelos passos dados por algumas das mais tradicionais publicações da imprensa diária do mundo, o processo de 'desertificação' da informação em papel está em curso e não terá volta.

Na Europa e nos Estados Unidos, principalmente, várias publicações estão migrando para o chamado 'ambiente digital', onde os jornais só terão vida em telas, mantendo, claro, seus conteúdos, colunas e tudo o mais. Simplesmente não terão mais suas versões impressas, o que não quer dizer que os leitores não o farão toda vez que quiserem ler os textos ou manipulá-los fora do mundo das telas.

O mais recente anúncio de migração aconteceu nos EUA, onde o diário Tucson Citizen, com 150 anos de circulação, bandeou-se para o lado dos computadores. Grandes jornais e revistas já sinalizam que irão pelo mesmo caminho - o The New York Times se prepara a todo instante para o momento final.

Eis aí uma tendência que muitos achavam catastrófica, mas que se firma com o desinteresse crescente dos leitores pelos textos em papel. Vale acrescentar que esse desinteresse pode ter, também, componentes como a queda da credibilidade de alguns jornais. Mais na frente isso será medido. Por enquanto, a maioria ainda terá os jornais em papel, e ainda por uns bons longos anos, para sossego de quem adora a leitura nas folhas cheias de tinta e de saudosismo dos textos dos jornalões.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Inteligência e competição


A revista Época desta semana traz uma excelente reportagem que alerta para o crescimento do uso de remédios para "aumentar a inteligência". Com o sugestivo título Existe remédio para ficar mais inteligente?, a revista entra no universo do consumo de diversas drogas legais para esse fim vendidas em farmácias - e até negociadas via internet em sites de relacionamento. Clique aqui para ler a reportagem.

Depois de ler, tem-se a impressão de que estamos num buraco muito mais profundo em matéria de problemas sociais. Isso porque seu alcance vai muito além das questões sociais motivadas por diferenças socioeconômicas. Neste caso, atinge muito mais quem tem poder de compra do que as classes menos favorecidas financeiramente.

É de se pensar onde uma sociedade - não só a brasileira - chegará quando as pessoas resolvem lançar mão de 'ampliadores' de capacidade de percecpção para fazer frente aos ditames da competição. Pelo que se conclui na reportagem, o conceito de inteligência está cada vez mais associado a competição, e isso demonstra o quanto precisamos aprender em matéria de comportamento social.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Saramago por ele mesmo


Eu já li boa parte da obra do escritor português José Saramago (foto), mas ainda não conhecia o site da fundação que leva o nome dele. No diário eletrônico, chama a atenção a sua autobiografia, que pode ser lida clicando aqui.

Gostei como forma de entender melhor os caminhos que uma pessoa como ele trilhou para chegar ao prêmio máximo da literatura, o Prêmio Nobel, conquistado em 1998.

Dos seus livros, adorei Ensaio Sobre A Cegueira, O Homem Duplicado, O Evangelho Segundo Jesus Cristo, Jangada de Pedra e As Intermitências da Morte.

Óbvio que a lista acima é só um modo de dizer que gosto dele de modo incondicional.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

É sempre bom rever os clássicos


Todo mundo, de certa forma, torce o nariz para coleções de clássicos disso e daquilo que jornais e revistas lançam para alavancar as vendas. Isso é fato e tem lá sua razão de ser. É o caso, em parte, dessa coleção do jornal Folha de S. Paulo com DVDs "clássicos do cinema". Tem muito filme bom, mas sempre cabe uma crítica aos críticos que elegeram a lista de filmes que os leitores comprarão - é bom que se diga que não é brinde do jornal!

Mas o que me motivou mesmo a tecer o comentário a seguir não é a lista, se boa ou ruim, pois a considero boa, embora ache que poderia ser melhor, ter mais produções impecáveis. O que me interessa, especificamente, é falar de um desses clássicos da coleção da Folha: Dr. Jivago.

A produção, de 1965 do diretor David Lean, foi febre durante décadas por abordar de modo belo e provocativo (politicamente) a paixão vivida pelo médico Jivago e a jovem Lara em meio ao conturbado clima pré e pós-revolução russa de 1917. Os dilemas e desencontros de ambos foram a trilha de Lean, que filmou baseado na história escrita por Bóris Pasternak - o filme ficou proibido durante anos na antiga União Soviética e também por isso ganhou fama mundo afora.

Como este, adoro rever clássicos, e tive o privilégio de, neste caso, assistir ao filme com o meu filho mais velho. Foi uma experiência interessante, pois hoje compreendo ainda mais o filme do que quando o vi pela primeira vez, cerca de 20 anos atrás. Claro que eu já tinha um olhar um pouco crítico quando da primeira vez, mas agora minha percepção, convenhamos, está mais ampliada. A idade, as experiências, enfim o tempo...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Convites para bienais do Rio e de Pernambuco


A Editora Anita Garibaldi, responsável pela segunda edição do Saci de Duas Pernas, anunciou a participação em duas importantes bienais do livro que acontecem entre setembro e outubro deste ano - uma no Rio de Janeiro e outra em Pernambuco. A editora fez o convite para que eu lance o livro nos dois eventos.

A XIV edição da Bienal do Livro do Rio de Janeiro acontece de 10 a 20 de setembro, no Riocentro. A VII Bienal de Pernambuco está programada para o período de 2 a 12 de outubro, no Centro de Convenções do Recife.

Fiquei feliz ao receber o convite e espero corresponder às expectativas desses eventos.