quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Um clássico das histórias orientais em quadrinhos

Para celebrar a passagem do Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos, vídeo mostra um trecho de livro em quadrinhos contando a história das Mil e Uma Noites. Trabalho perfeito que mexe com a imaginação infantil no mundo inteiro!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Perguntas que fazem sentido

Em seu blog no Estadão Online, a jornalista pernambucana Claudia Belfort faz perguntas que fazem muito sentido. E traz em si uma curiosidade, pois não é comum que se imagine que alguém trate de um assunto como este quando estão envolvidas pessoas de prestígio como os executivos. E também: até onde vai a honestidade em entrevistas de emprego?

Reproduzo um trecho abaixo:

Por Claudia Belfort

Você contrataria um executivo com distúrbio mental?

"Você contrataria um executivo que na entrevista de recrutamento admitisse que sofre de um distúrbio mental? Você revelaria que tem um transtorno psiquiátrico ainda na fase de seleção?" Clique aqui e leia o texto completo.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Agressão e preconceito viram 'esporte virtual'

Merece destaque a análise feita pelo jornalista Jairo Marques, em seu blog sobre mobilidade e pessoas com deficiência, publicado no portal UOL no dia 27 passado. Na postagem O namorado da miss bumbum, Marques - que é cadeirante desde a infância - reflete sobre uma matéria publicada em uma dessas muitas revistas de fofocas e subcelebridades que destacou o namoro de uma certa "miss bumbum" com um rapaz cadeirante.

O foco do jornalista foi a enxurrada de comentários maldosos, inescrupulosos e descabidos publicados no site da tal revista depois que várias pessoas viram a foto na qual o rapaz aparece com a moça - o clássico tipo feminino celebrado por suas proporções glúteas nada desprezíveis, que inclusive lhe rendeu o título de "miss bumbum". A polêmica que tomou conta das redes sociais não foi gerada pelo bumbum em si, mas pelo fato de rapaz ser visto por muitos homens como "incapaz de ter uma mulher daquelas".

Por esse tipo de avaliação dá para deduzir o que veio depois. Foi a comprovação cabal de que o preconceito e a agressão parecem ter virado uma espécie de 'esporte virtual'. Muita gente entende que não deve satisfação alguma a ninguém e que tem o direito de vomitar preconceitos e outras impropriedades a hora que quiser e da forma que bem entender. Faz parte dessa marcha insana de uso das redes sociais como ampliação da visão distorcida que muitos têm do mundo e das pessoas.

Vale a pena ler a matéria para reforçar a nossa convicção de que o respeito deve ser algo que independe de lugar e de tempo. Deve ser praticado como forma de melhorar nossa capacidade de sermos humanos!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Afastar as crianças das armadilhas das redes sociais

Existem tarefas que não podem ser terceirizadas pelos pais no processo de formação dos filhos. Uma delas é muito atual e tem tudo a ver com o uso da internet, massificada nos lares de praticamente todos os brasileiros nos últimos tempos. Com a internet, veio a febre das redes sociais e suas páginas nas quais é possível falar sobre quase tudo, ver quase tudo, além de permitir compartilhar fotos, ideias, informações pessoais etc.

É aí que mora o perigo. Bom, o tal perigo é sempre menor quando se tem informação. E também pais informados e atentos a um dos seus deveres - que é cuidar da segurança dos filhos. Já se foi o tempo em que os cuidados com meninos e meninas não passava de boa formação, recado bem dado para "não falar com estranhos" ou não ir a determinados lugares. Hoje, com as tais redes, vai-se a lugares onde ninguém menos sonharia. A própria internet está cheia de relatos sobre lugares onde alguns foram e não voltaram até hoje...

Enfim, é fundamental acrescentar mais esta preocupação ao rol das tarefas de formação dos pais - os educadores podem também colaborar -, mas o papel principal é da família. Abaixo, reproduzo um leque de oito dicas elaboradas pela equipe do site Tech Tudo para ajudar os pais nesta tarefa. O texto faz parte do alerta "Oito motivos para não criar um perfil no Facebook para uma criança". Vamos aos principais:

1 - O Facebook é proibido para menores de 13 anos

2 - Privacidade de fotos e posts expostos

3 - Rastreamento e localização fácil

4 - Contato facilitado com estranhos

5 - Bullying, assédios e abusos

6 - Spam, pornografia, violência

7 - Links maliciosos, plugins e golpes

8 - Conteúdo pago com dados do cartão dos pais

Clique aqui e leia a matéria completa. E boa sorte na realização desta tarefa importante!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Quem muda quem no processo educacional?

A Pedagogia é a ciência que sistematiza os processos de ensino e aprendizagem, incluindo a interação dos sujeitos com o meio em que vivem, trabalham, se divertem e constroem sua história.

Dito isto, lembrei-me da experiência pedagógica vivida pelo artista plástico brasileiro Vick Muniz retratada no documentário Lixo Extraordinário (dirigido por Lucy Walker e co-dirigido por João Jardim e Karen Harley, entre 2007 e 2009). Trata da intervenção de Vick Muniz na comunidade do aterro sanitário Gramacho, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.

E vem a pergunta: quem muda quem no processo educacional? O próprio Vick, em dado momento, diz que pensou que influenciaria a vida deles, e aconteceu o contrário. Afinal, pensou ele, que sua formação se sobreporia naturalmente "àquelas pessoas com aquele tipo de vida". O desenrolar do processo de interação mostrou que a vida nos guarda surpresas, neste caso as melhores.

Vick Muniz viu que não mudaria a vida das pessoas falando inglês fluente, como ele faz ao conversar com diversas pessoas envolvidas no projeto ou com parceiros da Inglaterra. Nem mudaria as coisas apenas oferecendo dinheiro em troca da participação dos catadores de material reciclável de Gramacho no documentário.

A grande mudança veio com a identificação. Quando ele volta ao passado, fala das dificuldades que viveu para superar a pobreza e encontrar seu lugar no mundo. E viu que as pessoas ali queriam encontrar seu espaço. E tudo andou mais rápido do que eles imaginavam e bem diferente do que Vick previu quando aportou no aterro sanitário.

É sempre bom rever esses momentos em que o cinema usa a arte para mudar, para construir, desconstruir e reconstruir. Para remover conceitos, mover e dar novos significados a coisas antes "consolidadas".

Temos muito a fazer. E temos muito a aprender. Este é o caminho. Este é o mundo a construir. Todos os dias, em todos os lugares por onde passarmos. E o exemplo do artista plástico deixa seu rastro na história recente. O caminho está dado.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A amizade segundo as crianças

Muito boa a história publicada na coluna Mães Anônimas, do blog Tudo Sobre Minha Mãe. Fala do modo simples como as crianças fazem amigos, compartilham brincadeiras e momentos juntos. Fala como é natural a maneira como se aproximam umas das outras. Reproduzo um trecho abaixo:

O amiguinho do meu filho tem síndrome de Down

"Lendo um texto publicado neste blog (“Ensinando aos filhos a derrubarem os muros do preconceito") me lembrei de uma história que sempre me emociona, não importa quantas vezes me lembre dela.

Aconteceu com Fred, meu segundo filho, quando ele tinha 8 anos, numa festa de aniversário. Apesar do meu olhar de leoa, observando de longe para ver se tudo estava bem, deixei que ele ficasse à vontade para se divertir.

Logo depois do "parabéns" e do bolo, quando nos preparávamos para ir embora, uma mãe se aproximou de nós, com os olhos cheios d’água. Levei um susto. Ela disse que queria me parabenizar por eu ter um filho tão gentil. Entre lágrimas, ela falou que o filho dela tinha síndrome de Down e que pela primeira vez na vida ele tinha encontrado um amiguinho que o tratou como uma criança qualquer".

Clique aqui e leia a história completa.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Figuras que ficam na memória

Sempre tive apreço pelos monumentos históricos, pela arquitetura, pelas diferentes construções e formas de expressão que eternizam nosso passado. Em particular, me atrai olhar e apreciar estátuas em homenagem a figuras que ficaram na memória do nosso povo.

Experimentei essa sensação novamente dia desses ao visitar a cidade de Belo Horizonte, capital mineira, muito acolhedora e com ares provincianos que se misturam a traços de modernidade das nossas capitais. Não resisti à ideia de fotografar a estátua da poetisa e escritora Henriqueta Lisboa, postada de forma muito elegante na charmosa região da Savassi, em BH.

A figura muito bem retratada de Henriqueta me deixou feliz e pensando no quanto isso é importante para conservar no nosso imaginário aquelas pessoas que já se foram, mas que não saem da nossa cultura. Vivas à conservação da nossa memória!