domingo, 11 de abril de 2010

Para onde irão os brinquedos dos filhos?


Quem tem filho adolescente e sempre gostou de cinema sabe como que foi a vida em meados dos anos de 1990: não tinha como não ter assistido ao nascimento das produções animadas totalmente feitas por computador. O maior fenômeno daquela época foi o filme Toy Story, do estúdio Pixar, que depois foi incorporado pela Disney.

Fui ver, adorei, vi o segundo filme e agora me preparo para ver a "terceira geração" da história na qual os brinquedos têm voz e vez. Toy Story 3 será exibido em 3D e estreia no Brasil em junho próximo.

Curioso como todo mundo que se prepara para ver um filme, acabei vendo o trailer disponível em sites do ramo. Não me atraiu à primeira vista, principalmente porque me bateu a ideia conservadora de que "nem tudo cabe em um filme" - principalmente se for uma continuação.

Questionei, por exemplo, a inclusão da Barbie e do namorado dela, o Ken, no terceiro filme. Nada contra ambos, mas me parece que o "casal" não tem assim o "senso de humor" dos brinquedos do menino Andy e, óbvio, não têm "estômago" para suportar as agruras que serão vividas pelos bonecos na nova aventura. A propósito da nova aventura, trata do ritual de passagem, quando Andy tem de assumir compromissos de adulto e vai para a faculdade.

Fiquei pensando nos meus dois filhos: o que farão com centenas de brinquedos amealhados durante anos, quando eles - os filhos, bem entendido! - forem ao ensino superior? No filme, os brinquedos são doados a um orfanato. Na vida real, o que é melhor fazermos num caso assim? Pensamentos, apenas!

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