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Como disse em postagem anterior, estava lendo A CABANA, livro de William P. Young recheado de 'especulações teológicas'. Terminei.
Basicamente, as impressões que a leitura deixou-me foram as seguintes:
- O autor foi habilidoso ao tratar de um tema que poderia resvalar para a pregação direta - ele soube a dose certa de "humanização" dos personagens divinos que dominam a vida do protagonista em sua fase mais crítica;
- A trama migra do real para um universo "irreal", embora fique claro que a mensagem é sobre vida após a morte, fé, perdão e sensibilidade profunda;
- O fato principal - a violência e a tristeza que se abatem sofre a vida e a família de Mackenzie - vai perdendo importância, tal é o modo como Young leva a história para o caminho da espiritualidade;
- Por fim, uma leitura que recomendaria a quem ainda enfrenta grande dificuldade de superar perdas de pessoas queridas, coisa que é muito difícil e que não tem uma fórmula mágica ou algo pronto que sirva para todos. No mínimo, sua leitura poderá dar um tranco e nos fará refletir sobre algo: a quem atribuímos algo de ruim que nos acontece?
- Um livro para ser lido sem o sentimento puramente religioso, que pode agradar a quem quer algo fora do comum dos livros de espiritualidade.
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