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Um cão guarda o túmulo da dona desde que ela morreu na tragédia na região serrana do Rio de Janeiro. A foto e a história correram o mundo e provocaram comoção até fora do Brasil. O problema é que o fato não era verdadeiro.
O cãozinho que estampou as capas de jornais brasileiros e teve sua imagem multiplicada nos principais portais de notícias mundo afora não era o que aparecia ao lado da "sepultura da dona". O "astro" das fotos pertence a um voluntário que trabalha no sepultamento de vítimas. Ele diz que estranhou a notícia porque até o repórter que se interessou pela história foi avisado de que aquele tinha dono "vivo".
A notícia criada a partir de uma ideia de um repórter - e que não foi sequer checada - caiu depois que o jornal Diário de Teresópolis esclareceu que se tratava de uma "barrigada" - termo do jargão jornalístico usado para matéria que não tem como se sustentar, é "furada".
A tradução disso tudo é simples: a ânsia de alguns veículos de emocionar os leitores, ouvintes, telespectadores ou internautas. Foi mais um caso em que se buscou manter o público grudado no noticário - a todo custo.
O lado positivo é que as pessoas podem prestar mais atenção nas informações que circulam por aí, por aqui e por todos os cantos. Nem tudo o que a imprensa publica é, necessariamente, verdade.
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