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As "redes sociais" dominam a comunicação via internet nos últimos tempos. Todo mundo já foi, é ou será 'convidado' a participar de uma delas - Facebook, Twitter, Orkut ou outras que ainda não pegaram no Brasil como Quepasa e Linkedin.
Enquanto a febre das redes toma conta do mundo, alguns insistem em alertar para os riscos da crescente mania de "superconexão" que vivenciamos. É fato que tem gente que se sente como se tivesse sido "desligado da tomada" quando fica sem internet por algumas horas. Alguns, dizem, "não saberiam mais viver sem a rede".
Matéria da revista Carta Capital desta semana trouxe à tona o problema acerca dos "superconectados". Especialistas e publicações questionam a eficácia das redes sociais como meio de comunicação. Alegam que esse modelo leva à regressão, pois nos remete a contato com pequenas frações do conhecimento. E o pior: nos afasta do contato com a realidade, com outras pessoas e, de quebra, altera o hábito de leitura de textos mais densos e mais complexos.
Em suma, as redes não aproximam tanto as pesssoas quanto estas acreditam e ainda tiram parte da sua capacidade de crescer intelectualmente. A tradução disso seria: estamos ficando mais solitários e mais preguiçosos.
Um bom debate, cujas críticas têm bom fundamento, mas não se encerram em si porque o processo de comunicação via redes é uma realidade sem volta.
ARMADILHA VIRTUAL - Para reforçar o argumento de quem fala da solidão dos habitantes do mundo virtual, eis que se noticia que um casal na Europa caiu em uma armadilha na própria rede: ambos se "conheceram" virtualmente, mas quando marcaram o encontro "real" descobriram" que eram marido e mulher. Restou ao casal da Bósnia a frustração que deve levar ao fim do casamento. Leia aqui.
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