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Aprender é uma obrigação e não alcançar os objetivos traçados pela escola e pelos pais rende castigos, maus-tratos e humilhações: esta é a receita que se aplica na China para se "educar" os filhos, segundo relata em livro a professora de direito americana Amy Chua, filha de imigrantes chineses.
A história do "método educacional" que teria levado a China ao topo do ranking mundial em aproveitamento escolar está em reportagem da revista Exame, edição 0984 (leia aqui). A autora teria resumido no livro Battle Hymn of the Tiger Mother (algo como “Hino de batalha da mãe-tigre”, numa tradução livre) o modo como "educou" as duas filhas.
A receita dela é simples: cobrar, forçar, humilhar e incutir na cabeça dos filhos que eles não passam de figuras que devem, antes de mais nada, obediência ao que seus pais desejam e sonham. O resto é enganação "ocidental".
Quem procura resultados, pode ser que se dê bem com o tal método. Quem procura a formação de uma pessoa na íntegra, com valores humanos, morais, sentimentos e sem frustrações, certamente pensaria duas vezes antes de avalizar tais ideias. Como diz o ditado, quem semeia vento colhe tempestade.
Se bem que é sempre oportuno lembrar que nunca faltam aqueles que vivem do passado e apelam para a nostálgica e infeliz "no tempo da palmatória era melhor". E nem se deram conta, talvez, de tantos frustrados e infelizes aquele método "educacional" gerou. Ou todo mundo "de antigamente" era feliz, como se imaginava?
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